terça-feira, março 14, 2006

CONTIGO



Contigo dou-me conta, voamos para uma 8ª dimensão
Que não sei se existe.
Fujo à tentação de separar as distancias que nos unem
Porque não sei como fazer, ou o caminho
Mais curto para me encontrar olhos nos olhos
Sentir teus dedos nervosos
Afagar teus cabelos
Segurar teu rosto nas minhas mãos
Chegar-te a mim em linha recta.
Nesse acto,
Inevitavelmente.
Nossos lábios encontram-se
As nossas bocas esmagam-se num beijo sôfrego, violento.
Uma explosão de luz.
Sentimento.
Chama-lhe amor se quiseres…
Eu não sei que lhe chame…


João marinheiro ausente 13/03/06

2 comentários:

Zeca disse...

Sem palavras para poder comentar tanto sentimento expresso dirigido a uma mulher apenas num poema, a força com que expressas as tuas palavras, o amor, as vontades e emoções. Parabéns.

Anónimo disse...

o Arthur tem razão...é lindo esse sentimento que escreves. Chama-lhe amor se quiseres............