domingo, março 19, 2006

ALINHAMENTO


A poesia fria
Das pedras tumulares.
Está alinhada, como as linhas da folha onde escrevo.
São milhares no silêncio final, da guerra finda...
Triste sente-se o meu coração ao recordar.
Triste é hoje, o réquiem pelos heróis...
Os campos de batalha aos meus olhos, neste momento,
São um naufrágio de pedras tumulares.
A poesia fria
É um pouco do gelo que me inunda o coração.

Excerto do livro por editar
"Das vezes que não posso ser quem sou"
1ªparte Poemas sem tempo 31/10/83

João marinheiro ausente

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