sábado, setembro 02, 2006

Quem amas que nunca chega...

Esse teu estado de alma cansada
Assim abandonada nesse colchão macio
As roupas espalhadas e frias
Abandonas-te nesse quarto gélido
As paredes brancas impessoais

Olho-te de olhos fechados
Imagino o que pensas
Observo o teu rolar na cama indolente
Esse teu estado de alma
De olhar parado na esquina da vida
A porta fechada
A janela fechada
As cortinas cerradas
O frio em ti

As sombras no amanhecer
Os suspiros que escuto
Será lamento?
O brilho da lágrima que espreita contida
Quem amas que nunca chega?

João marinheiro ausente, Agosto 2006

1 comentário:

Su disse...

gostei desse "teu imaginar" como estará um outro que espera....
...qd essa é a tua/o teu modo de espera...

jocas maradas