domingo, novembro 26, 2006

O valor de tudo...


Que valor tem tudo isto?
A moeda de troca, os cêntimos contados até à exaustão, afinal o que valemos hoje?
Tu não sabes. Não podias e não podes saber o valor de tudo isto.
As horas que passei acordado. O frio da sala vazia de ti.
A lareira consumida nas cinzas.
Afinal que te importa o valor das coisas simples.
O valor de um abraço.
O valor de um sorriso.
Um projecto comum. Uma luta comum.
E eu aqui só, pensando em ti. Porque nunca compreendeste que o projecto era nosso
Só validado a dois, partilhado a dois.
Mas és uma pessoa prática. E as coisas praticas para ti não permitem partilhas ou concessões. Afinal o que valemos hoje?
Qual o preço?
Tu não voltas mas fui eu que me fartei de esperar…
João marinheiro ausente 01/11/06
Fotografia de Fausto Cunha/www.olhares.com

5 comentários:

Sónia disse...

O valor de um sentimento é incálculável...Apenas para quem o sente.E isso é um previlégio s´de alguns.

Um bj

Maria disse...

Poema muito intenso, sinto-o como se o tivesse escrito eu.
Um beijo.

tb disse...

A partilha, coisa que poucos conhecem o seu verdadeiro significado.
Bem escrito, como sempre!
beijos partilhados

Anónimo disse...

que eu saiba tu vales... nem tens preço. Quanto ao que sentes tambem nao vale muito mas quase sempre implica um preço a pagar...

Anónimo disse...

correcçao!~
quanto ao que sentes, tambem vale muito!
desculpa

beijos