terça-feira, novembro 06, 2007

Extinção


...Num barco, as diferenças são muitas entre estar como tripulante ou como passageiro. Ao primeiro exige-se conhecimento técnico e experiência pessoal, ao segundo apenas a vontade de lá estar. E é aqui que reside o maior problema para a extinção. Quando um barco pára, poucos se dão conta, mas o tripulante, esse, sofre as consequências da perda do seu barco. Aqui a mudança não dá lugar a novas formas de continuidade. Quando um barco “tradicional” pára não é para ser substituído, é para morrer. Por isso o tripulante também pára. Quase sempre também definitivamente. Afinal, perdemos com este parar os últimos 2500 anos de informação histórica, tecnológica, empírica e cultural...
Texto em versão integral aqui:
Excerto conferencia Feira Nautica de Barcelona/ Marina tradicional novembro 2007
Foto de arquivo

1 comentário:

APC disse...

Fica a perda do barco marcada na memória do mar e na do coração do tripulante...
Muito bonito, meu bom amigo.