quarta-feira, outubro 18, 2006


Vou por esta rua, esta cidade escura e fria
As sombras são a companhia.
O som dos passos, a musica que ouço
Chove.
Uma espécie de lágrimas doces e suaves
Um choro de menino baixinho
Vou abandonado e ausente
De olhos fechados. Vou só
Sou o homem que transporta os sonhos guardados
Nos bolsos vazios
Espécie de Lisboa

A cidade.

10 comentários:

Anónimo disse...

Uma óptima semana para ti.

Anónimo disse...

Assim somos e esta cidade que tanto nos encanta e nos isola...
beijos com sonhos guardados em bolsos cheios...

Anónimo disse...

cada qual tem aquilo que merece...

Cinza disse...

é sorriso...

Anónimo disse...

Nao gosto de Lisboa, mas gostei das tuas palavras.
Beijocas*

Ana Luar disse...

Lisboa jamais será uma cidade de bolsos vazios... mas gostei do desabafo...

beijokas fofas marujo....

Anónimo disse...

Também me encontro neste momento reinando num silêncio, em nada semelhante à barulhenta Lisboa mas mais como a solidão extraordinária do deserto. Lê-me João, e entenderás porque. Não precisas de lá deixar palavras mas lê-me devagar. Tenho a certeza que vais sentir a serenidade que emana aquele texto.

beijo e bom fim de semana

BETTINA PERRONI disse...

Parece ser que el silencio es la palabra que anda rondando por los blogs... tanto silencio, pasividad... es momento de bajar el ritmo acelerado de vida.

Muy buen fin de semana

APC disse...

Olá Marinheiro!... Mas este teu poema está para lá de lindo... Um sonho!
Olha que as cidades guardam-nos os passos. Nas suas esquinas jazem pedaços de alma que deixamos à passagem, e olhares que poisamos, inocentes, em qualquer pedra, em qualquer estrada.
Bolsos cheios de palavras tens tu!
E ricos, muito ricos.
Um beijo citadino para ti!
Guarda-o no bolso! :-*

Su disse...

amei ler.te
jocas maradas