terça-feira, outubro 24, 2006

A tua janela

…E eu perco-me nos dias de chuva miudinha.
Olho a tua janela, e as gotas escorrem como lágrimas...
Porque tens cortinas novas? Assim não te vejo nunca
E fico resumido a um vulto na noite à esquina da rua onde moras...
Ás vezes vejo-te no meio da tal chuva miudinha, é uma chuva de verão esta.
Tem que ser.
Porque ao teu lado caminha o arco-íris e tu volteias qual bailarina em pontas.
Então a rua amanhece e eu vejo-te à janela...

8 comentários:

Anónimo disse...

É bom perdermo-nos na chuva miudinha, como no bom tempo, também.
Gostei!
Beijos cantantes da chuva

Anónimo disse...

Com cortinas ou sem elas, o que interessa é que continues a vê-la aí no teu silêncio ausente. É a nossa sobrevivência lembras-te?
Beijos com chuva

Sónia disse...

Pois eu já acho que as cortinas novas são essenciais...Quanto mais não seja para percebermos a diferença entre o que é e o que queremos que seja. Eu não prescindo das que vejo!

Um beijo com gosto a maresia

Cinza disse...

Retalhinhos de janela a perderem-se na memória.

Anónimo disse...

Já te disse que continuo a adorar ler-te?

beijokas* ;o)

Anónimo disse...

...e eu digo-te bom dia assim baixinho.

APC disse...

... E o dia jamais dirá daquilo que a noite guardou!...

És lindo, poeta do mar e da cidade!
:-)

Bruna Pereira Ferreira disse...

Que lindo.
Vale a pena debruçar-se à janela para ler coisas destas...

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