abril
25
tomo a liberdade nas mãos
e armado de papel e pena
escrevo-te
espécie de libertação
fingimento de revolução a dizer-te da saudade tua que sinto hoje
e dos cravos vermelhos que oferecemos um dia um ao outro
enquanto a rua se enchia de gritos e bandeiras e gente e revolução
era em Abril
25
era eu
eras tu
e o Rossio ainda sem Pessoa imortalizado no bronze
é Abril ainda
25
e o coração deserto…
João marinheiro 25 Abril 2009
sábado, abril 25, 2009
domingo, abril 19, 2009
foto...

E como gosto de te sentir a minha miúda bela e forte ao meu lado. Como gosto da tua presença em mim. Como gosto do teu sabor em mim. A tua paz em mim. Tu em mim! E como gostava de te ter em meus braços, e não ser a fantasia, o sonho o delírio, ou o devaneio do homem disfarçado em poeta maltrapilho. E porque os meus gostos não passam mesmo disso, gostos, meras palavras que provocam a arritmia incerta quando me olhas. Vou eu entender o porquê! Beijo-te à minha maneira. E fecho os olhos porque te sinto pulsar com desejo assumido e quente. E porque gosto do teu desejo forte intenso como o meu, de olhos fechados adormeço embalado em ti, e perco-te no sonho...
Já não sei sonhar a dormir, então acordo aflito, em tua busca de novo, não te encontro no momento, e fica perene no tempo a fragrância do corpo teu que venero, como um perfume testemunha da tua passagem por mim. Aprendo a querer-te, a vencer medos, quem sabe a ser ousado ou louco...
...Porque no momento vais comigo
João marinheiro, palavras soltas 2007
Foto da Net- Fotografos Latinos
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