As heras cobrem lentamente as paredes escondendo as pedras. Os
degraus pendem alquebrados, já não sentem o pisar dos pés das crianças, só o
peso do tempo os sobrecarrega e desequilibra.
Da memória sobram ruinas em pedra. O musgo verde do tempo e
um vazio inexplicável.
Resta-nos o silêncio. Por vezes o chilrear dos pássaros misturados com o som da água que escorre pelas fragas da serra.
São Paio de Antas 25 Dezembro 2012
Fotografias de Barcoantigo 2012
6 comentários:
Obrigada pelo comentário inusitado.
Cinco anos é muito tempo...«envelheci, como os barcos», também eu, agora septuagenária.
Ainda navego, mais junto à costa, e se o vento não se mostra de feição prefiro ficar na doca.
Venho desejar Bom Natal.
Hei-de voltar, quem sabe deixar pegada. Feliz novo ano!
...«envelheci, como os barcos»
Amei sua publicaçao...também eu, querido amigo e poeta ..... beijos
Aqui, sempre, a beleza das coisas.
Muito obrigada pela visita ao PPP.
Um bom ano para ti.
e aqui estamos nós.
beijo
Olá!
Foi muito bom poder de novo ler e sentir as suas palavras fabulosas.Sempre gostei da maneira como escreve,com o coração.
Um Bom Ano Novo.Que a magia deste tempo possa atribuir.lhe tudo o que mais deseja.
Um bjinho cheio de luar
Borboletas também sentem saudades?
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