Venho hoje despedir-me de ti
Trouxe um braçado de flores do campo que colhi enquanto caminhava
Despeço-me para morrer
Vou para longe
Um sítio onde as feras me façam a companhia e os abutres esperem a refeição
Deixo de existir porque já não existes em mim
João 2007
Fotografia Balazs Borocz
8 comentários:
Dóis-me.
Um despedida traz sempre um regresso. E o regresso, nova despedida. É o Fado destino de um marinheiro.
Beijo em ti,enorme
uma despedida que é um apelo.
um grito na selva.
com flores. selvagens.
como sempre.
Tu.
belíssimo. mesmo que amargo.
beijos.
/piano.
De memória, ainda.....
Deixo-te um beijo
jocas maradas de tempo..todo o tempo
Demasiado bonito e demasiado triste. Sinto-te, sabes?
Um abraço!
Belíssimo.Também este poema.
Amar é mesmo diferente de tudo, não é? É ter o outro por dentro, tanto, tanto, que sem ele já não somos.
Na última linha, disseste-o de uma forma que arrepia. Muito bonito!
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