abril
25
tomo a liberdade nas mãos
e armado de papel e pena
escrevo-te
espécie de libertação
fingimento de revolução a dizer-te da saudade tua que sinto hoje
e dos cravos vermelhos que oferecemos um dia um ao outro
enquanto a rua se enchia de gritos e bandeiras e gente e revolução
era em Abril
25
era eu
eras tu
e o Rossio ainda sem Pessoa imortalizado no bronze
é Abril ainda
25
e o coração deserto…
João marinheiro 25 Abril 2009
sábado, abril 25, 2009
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2 comentários:
As ruas voltaram a encher-se de gente e cravos e bandeiras e gritos
só não houve
outra revolução
e o coração continua
também
deserto.
Um beijo
uma boa homenagem a Abril.
o coração precisa de despertar.
fica um beij
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