Vieste pela madrugada alta
Chegaste a mim, ao meu corpo quente
As tuas mãos frias em mim
O arrepio que senti
O frio das tuas mãos a cortarem. Lâminas do fogo
Estremeço
Rolo na cama
Sinto o teu cheiro e os teus cabelos a roçarem-me o rosto
Escuto a tua voz em sussurro
-Quero-te!
-Quero-te dentro de mim!
Abro os olhos. Demasiado na penumbra
O quarto demasiado grande
A cama do hotel onde estou só!
-Ah! Se pudesse afastar-te do pensamento
Arrancar-te do coração.
Chegaste a mim, ao meu corpo quente
As tuas mãos frias em mim
O arrepio que senti
O frio das tuas mãos a cortarem. Lâminas do fogo
Estremeço
Rolo na cama
Sinto o teu cheiro e os teus cabelos a roçarem-me o rosto
Escuto a tua voz em sussurro
-Quero-te!
-Quero-te dentro de mim!
Abro os olhos. Demasiado na penumbra
O quarto demasiado grande
A cama do hotel onde estou só!
-Ah! Se pudesse afastar-te do pensamento
Arrancar-te do coração.
João 2007
Fotografia; Tiago Xavier/www.olhares.com
8 comentários:
Gostei muito do poema!
Beijo.
De repente, na escuridão do quarto, os olhos já não vêem, os dedos já não sentem mas encontra-se lá toda a existência de uma apoteose de dois corpos em luta...
E na dança dos corpos, os sentimentos diluem-se...
Beijo ;))
Perfeito*
A solidão.... sempre....
Um abraço, João
e porque haverias de arrancar as tuas vivências? Deixarias de ser uma parte de ti. Não queiras, João! Fica assim como és, e escreve mesmo assim. :)
beijo de mim
Saudades das palavras do meu querido poeta!
abraços sempre daqui
[...!!!]
(E a foto �... sim, senhores!)
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