Queria-te á distância das minhas mãos
Na lonjura do meu abraço
Na quietude do teu rosto
Na luz do teu olhar
Hoje!
Porque te queria ontem, e antes de ontem
E nos noutros dias atrás
Todos!
Como te quero no dia de hoje, e amanhã
E no dia de depois de amanhã
E nos outros que estão p´ra vir
Perto ou distante!
Queria-te á distância da minha voz
Para quando falares comigo te possa escutar
Porque me acalma a tua voz.
Queria-te á distância do meu corpo
Para aqueceres o frio que sinto ainda
És a lenha, a fogueira onde me aqueço.
À distância da minha pele, da tua pele nua
Onde me perco nos sonhos porque existes
Aqui e agora
Para te dar a mão
Um abraço com o coração
Nas tuas mãos…
João marinheiro 26/12/06
Fotografia Google
2 comentários:
...e eu venho aceitar aquele abraço que por lá me
deixaste João.
...ainda aí o tens?
Aceito sim...e não me fui embora,ainda aqui estou.
Tenho estado a ler-te...mas
não quero dizer muito...divago demais(como é meu costume...)
São tantas as saudades e a tristeza que por aqui encontro...
...que difícil sentir-te assim.
João...que seja um Novo Ano
mais doce...mais fácil meu querido.
Dou-te a minha mão,
e vamos embarcar...marinheiro.
_______________________________...
A.
Obrigado pela tua mão que me dás.
O ano começa difícil para mim. Todos os dias são difíceis...
Os abraços estão sempre disponíveis.
Acredito que enquanto estivermos ocupados em dar abraços o mundo se torna melhor. Acredito. Mas sonho muito e se calhar este acreditar não passa disso e só.
Também gosto, e espero continuar a ler-te. Precisas de descansar não é? Eu também mas não posso ainda. Não posso.
Como tu também divago na escrita, no pensamento, no sentir, defeito das horas no mar, das boas e das más…
Sabes. Gosto que me falem, de digam muito, ás vezes também digo muito, geralmente não me serve é de nada, mas isso é uma história longa. Um dia quando ficar ainda mais triste talvez a inspiração volte e escreva com isso uma história.
Beijo minha amiga Bailarina Grande
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