A vida, o que é a vida?
O que é a minha vida sem ti?
Arrasto-me penosos estes dias por aqui, como faço diariamente
Sou uma rotina instituída em mim, como qualquer repartição pública
Onde fazemos bicha para tirar a senha e fazemos bicha para entregar papeis mecanicamente…
Tenho tudo para ser eu próprio, ou penso ter
E tudo o que tenho não me chega
Porque penso assim. Porque fico vazio parado ou estático
Ausente de mim sem querer viver o dia a dia feliz
Que falta me fazes, e porque me fazes falta?
Se já tenho um grande amor instituído que me ama e respeita.
Porque te quero a ti?
Arrasto-me penoso dia após dia, na luta que travo diária
E no final terminada a jornada
regresso a casa e queria regressar para teus braços
Porque não estás mais comigo?
Porque foges?
Que se está a passar que não vejo?
Pedi-te um tempo
E o tempo que me deste foi o da ausência.
O tempo da distancia
O tempo do silêncio
O tempo da espera por notícias
O tempo da angústia
O tempo nervoso por não saber de ti
Faz tempo que deixei de ser o teu amor…
Faz tempo que não me deixas amar-te, à minha maneira
Faz tempo que me acusas de não te querer
Faz tempo que dizes não confiar em mim…
Faz tempo que me magoas com as palavras ditas
Faz tempo que as tuas palavras escritas são armas de arremesso
Faz tempo que me rejeitas em actos e omissões
Faz tempo que te desconheço assim como te revelas…
Faz tempo que tenho saudade…
Faz tempo que não te ouço
Faz tempo que te conheci
Faz tempo que te desejava encontrar. Encontrei. E partiste…
Porque não estás mais comigo?
Porque foges?
Que se está a passar que não vejo?
Pedi-te um tempo
E o tempo que me deste foi o da ausência.
O tempo da distancia
O tempo do silêncio
O tempo da espera por notícias
O tempo da angústia
O tempo nervoso por não saber de ti
Faz tempo que deixei de ser o teu amor…
Faz tempo que não me deixas amar-te, à minha maneira
Faz tempo que me acusas de não te querer
Faz tempo que dizes não confiar em mim…
Faz tempo que me magoas com as palavras ditas
Faz tempo que as tuas palavras escritas são armas de arremesso
Faz tempo que me rejeitas em actos e omissões
Faz tempo que te desconheço assim como te revelas…
Faz tempo que tenho saudade…
Faz tempo que não te ouço
Faz tempo que te conheci
Faz tempo que te desejava encontrar. Encontrei. E partiste…
Uma entre milhões
Faz tempo que não tenho esse tempo para me escutar…
Faz tempo que não tenho tempo para sair da rotina diária…
Faz tempo que me animo depois do desanimo…
Faz tempo. Demasiado tempo…tenho já pouco tempo. Sei.
Faz tempo que não tenho esse tempo para me escutar…
Faz tempo que não tenho tempo para sair da rotina diária…
Faz tempo que me animo depois do desanimo…
Faz tempo. Demasiado tempo…tenho já pouco tempo. Sei.
Segredo meu…
Afinal quem és tu?
Que me impeles a escrever sempre para ti! Dedicado a ti! Em memória a ti!
Ou finalmente, por tua causa…
Afinal porque não sei, ou não quero, escrever de outra forma
Verto no papel o que sinto no momento escrito. O coração.
Afinal quem és tu?
Que me impeles a escrever sempre para ti! Dedicado a ti! Em memória a ti!
Ou finalmente, por tua causa…
Afinal porque não sei, ou não quero, escrever de outra forma
Verto no papel o que sinto no momento escrito. O coração.
Não o pensamento
Que o pensamento é feito, e o coração sentido…
Luta inglória neste temporal de sentimentos, que me divide em bocados…
Afinal quem és tu?
E porque sonho contigo ou penso porque és real
E porque quero partilhar todos os momentos que vivo
E por não te ter, aos poucos perco as forças e vontade de viver esses momentos…
E deixo de os viver ou repartir…
Hoje tenho uma dor de cabeça instituída, faz vinte e quatro horas
A dor ou a cabeça metidas em pensamentos comigo mesmo
E penso em ti, minuto a minuto, hora a hora
És a minha enxaqueca para a qual não existe remédio…
Que me fizeste para ficar assim! Apanhado de amor!
Que raio de amor!
Ausente!
Amor doloroso. Sofrido em silêncio. Expresso aqui por vezes…
Espécie de amor por “ Ofélia” como o Pessoa…
Não em sonho, ou em palavras, forma de escrita ao correr da pena, nem isso
Mas uma infinidade de emoções transcritas ao papel
Por assim o serem. Perdem o sentimento.
Que o momento deixou de ser intimo e passou a ser publico…
Nem sei já por que te quero?
Se por teimosia,
Se por ser novidade tardia…
Se por te desejar
Se por te querer simplesmente
Se por te amar ainda, sim, sei que é por isso…
Que o pensamento é feito, e o coração sentido…
Luta inglória neste temporal de sentimentos, que me divide em bocados…
Afinal quem és tu?
E porque sonho contigo ou penso porque és real
E porque quero partilhar todos os momentos que vivo
E por não te ter, aos poucos perco as forças e vontade de viver esses momentos…
E deixo de os viver ou repartir…
Hoje tenho uma dor de cabeça instituída, faz vinte e quatro horas
A dor ou a cabeça metidas em pensamentos comigo mesmo
E penso em ti, minuto a minuto, hora a hora
És a minha enxaqueca para a qual não existe remédio…
Que me fizeste para ficar assim! Apanhado de amor!
Que raio de amor!
Ausente!
Amor doloroso. Sofrido em silêncio. Expresso aqui por vezes…
Espécie de amor por “ Ofélia” como o Pessoa…
Não em sonho, ou em palavras, forma de escrita ao correr da pena, nem isso
Mas uma infinidade de emoções transcritas ao papel
Por assim o serem. Perdem o sentimento.
Que o momento deixou de ser intimo e passou a ser publico…
Nem sei já por que te quero?
Se por teimosia,
Se por ser novidade tardia…
Se por te desejar
Se por te querer simplesmente
Se por te amar ainda, sim, sei que é por isso…
Por te amar ainda
Mesmo que não me queiras jamais, ou que te ame, ou que te diga
Mesmo que não me queiras jamais, ou que te ame, ou que te diga
porque te dói
Mesmo que me digas que não tens tempo para o meu amor
Ou tenhas medo do meu amor, por ser diferente
Porque é um amor novo e tão antigo…
Como antigo é o sentimento ou a existência dos homens
Ou tenhas medo por nunca te terem amado assim. Um amor destes
Mesmo que me digas que não tens tempo para o meu amor
Ou tenhas medo do meu amor, por ser diferente
Porque é um amor novo e tão antigo…
Como antigo é o sentimento ou a existência dos homens
Ou tenhas medo por nunca te terem amado assim. Um amor destes
forte e grande!
Terno e apaixonado, feito de lutas e partilhas, onde um são dois e dois um
Nem sei porque te quero ainda?
Será deste amor que tens medo?
De não seres tu própria e fazeres parte de mim, e eu de ti
O amor
É feito de essências químicas em partes iguais
Com o que resta dos setenta por cento de água dos nossos corpos
Por isso se transpira quando se faz amor…
…Sabes o rio que é rio, e selvagem, corre sempre para o mar
E o mar é salgado
Mas isso já tu sabes
São os dois compostos de água, essa é a essência principal…
Eu já não sei porque escrevo, estive tantos anos estático
Em estado latente ou adormecido
Ou não eu
Estive fora. Fora de mim ou dos meus sentimentos
Porque antes falava da guerra, dos traumas da guerra, por causa da guerra!
Hoje falo do amor, ou melhor da sua ausência…
Ou do que tenho e não me chega. Por não ser o teu
No dizer de “ Bernardo Soares” que é ajudante de guarda-livros…
“Serás quem eu quiser. Farei de ti um ornamento da minha emoção, posta onde quero, e como quero, dentro de mim. Contigo não tens nada. Não és ninguém, porque não és consciente apenas vives…”
Apenas vives dentro de mim.
Terno e apaixonado, feito de lutas e partilhas, onde um são dois e dois um
Nem sei porque te quero ainda?
Será deste amor que tens medo?
De não seres tu própria e fazeres parte de mim, e eu de ti
O amor
É feito de essências químicas em partes iguais
Com o que resta dos setenta por cento de água dos nossos corpos
Por isso se transpira quando se faz amor…
…Sabes o rio que é rio, e selvagem, corre sempre para o mar
E o mar é salgado
Mas isso já tu sabes
São os dois compostos de água, essa é a essência principal…
Eu já não sei porque escrevo, estive tantos anos estático
Em estado latente ou adormecido
Ou não eu
Estive fora. Fora de mim ou dos meus sentimentos
Porque antes falava da guerra, dos traumas da guerra, por causa da guerra!
Hoje falo do amor, ou melhor da sua ausência…
Ou do que tenho e não me chega. Por não ser o teu
No dizer de “ Bernardo Soares” que é ajudante de guarda-livros…
“Serás quem eu quiser. Farei de ti um ornamento da minha emoção, posta onde quero, e como quero, dentro de mim. Contigo não tens nada. Não és ninguém, porque não és consciente apenas vives…”
Apenas vives dentro de mim.
Posso amar-te agora, logo, amanhã
Fazer amor contigo, manhãzinha, à tarde, ao jantar, ou noite fora
Aqui. Ou na banheira, ou na praia, ou no prado, ou no monte, ou no céu
Apenas vives dentro de mim.
Fazer amor contigo, manhãzinha, à tarde, ao jantar, ou noite fora
Aqui. Ou na banheira, ou na praia, ou no prado, ou no monte, ou no céu
Apenas vives dentro de mim.
Posso odiar-te agora, logo ou amanhã
Gritar contigo, magoar-te manhãzinha, à tarde, ao jantar, ou noite fora
Aqui. Ou na banheira, ou na praia, ou no prado, ou no monte, ou no céu
Apenas vives dentro de mim
Podes caminhar ao meu lado ou eu ao teu, porque o quero…
João marinheiro ausente
Gritar contigo, magoar-te manhãzinha, à tarde, ao jantar, ou noite fora
Aqui. Ou na banheira, ou na praia, ou no prado, ou no monte, ou no céu
Apenas vives dentro de mim
Podes caminhar ao meu lado ou eu ao teu, porque o quero…
João marinheiro ausente
Fotografia Barcoantigo
13 comentários:
às vezes não sei se é amor ou desamor...
um beijinho e boa navegação...longe dessa rota salgada. de dor.
beijinho
Van
As dores do amor... Amor um mal, que mata e não se vê; Que dias há que na alma me tem posto Um não sei quê, que nasce não sei onde, Vem não sei como, e dói não sei porquê... ai o amor...aiiii as ausências impostas por uma sociedade politicamente correcta...são as dores dos amores pecaminosos... mas ao mesmo tempo pergunto-me será algum dia pecaminoso amar seja de que maneira for?....será isso João...ou estarei errada? Ai porque será a arte de amar tão confusa?
querido lobo,
fiquei muito feliz com a tua visita
muito obrigada pelas tuas palavras
espero que esteja tudo bem contigo
um grande beijinho,
alice
tantas palavras escritas... a vida é tudo o que fazemos antes da morte.
és delicioso,maravilhos,lindo
não tenho palavras
quem me dera no real amarem-me assim com palavras,actos e acções
e no virtual nunca ninguém me fez uma declaração destas assim...quem me dera
felizarda ,c om respeito digo, teu amor
se feliz...
Aanonima
Linda declaração, tanto amor e sentimento... è o que se leva deste mundo efémero... Sei o que é amar e ser amada e é tão bom... Ama sempre, antes sofrer por amor que nunca ter amado..
As ondas do amor não andam lá muito calmitas, né?
Obrigada pela tua visita.
Lindo...
Adoro a tua escrita, cantar o amor, saudade, silêncio, vida...
Obrigada pela visita.
E que lindas palavras encontrei eu aqui. Sentidas, ressentidas, doridas, mas belas. Gostei.
Beijinho
João marinheiro presente!!
Excelente navegação.
Porque é um amor novo e tão antigo…
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Esses são os amores imotaveis que vivem por toda a eternidade, o encontro da alma gémea.
gostei muito
beijos
"A sofrega aventura...
A ligação mais firme...
A flor de uma só noite...
A que se crê eterna
...não há forma de amor em
que a água não vibre...
Ou saliva,Ou suor,
Ou lágrimas...Ou esperma."
(D.M.Ferreira)
Um imenso abraço
Poeta do mar.
(tanto amor por dentro...)
Não me canso de te vir ler...parece que falas de mim,que falo de ti...que escreves o que sei e o que sinto.Andamos por aqui assim meios perdidos...tão distantes mas ao mesmo tempo somos todos tão parecidos nas coisas que sentimos.João Marinheiro...ausente?Porquê ausente?Beijos João do nome bonito.
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